20 julho 2015

PASSAPORTE A MAGONIA, DE JACQUES VALLEE, capítulos I a III

O livro Passaporte a Magonia de Jacques Vallee, um renomado pesquisador do fenômeno UFO, foi publicado pela primeira vez em 1969, contando atualmente com edições na língua inglesa, francesa e espanhola. É uma obra esclarecedora e importante para a Ufologia. Infelizmente, não há uma publicação na língua portuguesa. Para ajudar na divulgação dessa obra seminal e sua proposta de compreensão do fenômeno ufológico, farei em dois artigos um pequeno resumo dos capítulos, sem apresentar ideias próprias, recorrendo constantemente as palavras do próprio autor. Talvez alguns leitores do blog se interessem pela leitura do livro. Para os que tem dificuldade com a língua inglesa, a edição em espanhol é recomendada. Ao longo dos anos, Vallee aprimorou a tese de Magonia, como em seu livro de 1988 "Dimensions: A Casebook of Alien Contact". Somente um grande escritor consegue com elegância e simplicidade cometer o que muitos consideram uma heresia: relacionar o folclore de vários países ao fenômeno UFO e dessa relação propor hipóteses revolucionárias. Jacques Vallee declara que a tese extraterrestre não é estranha o suficiente para explicar o fenômeno ufológico. Passaporte a Magonia é o primeiro passo para se começar a entender essa declaração.


PASSAPORTE A MAGONIA  

Sobre o autor:

Jacques F. Vallee nasceu na França, formou-se em matemática na Sorbonne, possuí mestrado em astrofísica pela Universidade de Lille. Emigrou para os EUA como astrônomo da Universidade do Texas, onde co-desenvolveu o primeiro mapa baseado em computador de Marte para a NASA, Jacques depois se mudou para Northwestern University, onde recebeu seu Ph.D. em ciência da computação. É autor de diversos livros em sua área de atuação profissional, na ficção e ufologia.

Origem e significado de Magonia:


Magonia é citada pela primeira vez por Agobardo, bispo de Lyon, França, em seu livro do século IX: Era o lugar de origem de uma nação de piratas do céu viajando em "navios de nuvens" e usando a magia para criar tempestades que eles usavam para roubar a colheita do campo.


PREFÁCIO

“Se tomarmos uma ampla amostra de material histórico, veremos que se acha organizado ao redor de um tema central: a visita de seres aéreos procedentes de um ou vários países lendários e remotos. Variam os nomes e as peculiaridades, porém a ideia central permanece. Chama-se Magonia, céu, inferno, País das Fadas..., todos estes lugares tem uma característica comum: nenhum ser vivente pode chegar a eles, exceto – como veremos – em raras ocasiões. Os emissários destes lugares sobrenaturais chegam a Terra as vezes em forma humana e outras debaixo da aparência de monstros. Uma vez aqui, realizam maravilhas. Servem aos homens ou os combatem. Influem nas civilizações através de revelações místicas. Seduzem as mulheres, e os pouco heróis que se atrevem a buscar sua amizade descobrem que as donzelas do País das Fadas sentem uns desejos que, mais que uma natureza puramente etérea, põe de manifesto uma natureza carnal.” 

CAPÍTULO I: VISÕES DE UM MUNDO PARALELO

O autor relata a descoberta arqueológica em 1952 de uma enorme lápide de pedra em um sarcófago da civilização Maia em Palenque, México, e a inexplicável semelhança com uma máquina, sendo o único objeto conhecido até aquele momento que se parecia a uma nave espacial.

Observa que os escritos religiosos frequentemente são a principal fonte de relatos de objetos voadores vindos do céu, bem como, sua organização, sua natureza e a filosofia dos seus ocupantes:

“Os visitantes têm o poder de voar pelo ar com aparatos luminosos, chamados as vezes «carros celestiais». A estas manifestações se associam impressionantes fenômenos físicos e meteorológicos, chamados «redemoinhos», «colunas de fogo», etc., pelos autores primitivos.”

Na sequência fala das estatuetas pré-históricas japonesas, as Dogu, pequenas representações humanoides de barro, vestindo trajes como que recordando visitantes espaciais.

Faz um extenso compendio de relatos japoneses envolvendo recipientes de argila voadores, pelos séculos X ao XVIII, e arremata:

“Por causa do tempo transcorrido, porém, é impossível separar as observações fidedignas das interpretações emocionais. O que aqui importa é a relação existente entre certos fenômenos insólitos —observados ou imaginados— e a alteração sofrida pela testemunha em seu comportamento. Dito de outro modo, estes relatos demonstram que é possível afetar a vida de muitas pessoas ao mostrar-lhes algo que ultrapasse sua compreensão, ou convencendo-as de que tem observado tais fenômenos, ou, por último, mantendo nelas a crença de que seu destino se acha regido por poderes ocultos.”

Na Alemanha, uma impressionante descrição de evento em 1577:

“Apareceram ao redor do Sol numerosas nuvens escuras, como as que se veem durante as grandes tempestades. Pouco depois surgiram do Sol outras nuvens, todas flamejantes e sangrentas, e outras amarelas como o açafrão. Destas nuvens brotaram reflexos parecidos a enormes chapéus muito altos e largos (...)” 

Cita os indianos, os hebreus e gregos com seus deuses intermediários entre o Criador e os humanos.

Conta-nos sobre o papel dos alquimistas e hermetistas, entre eles Paracelso, ao questionarem a Igreja Católica se não haveria uma classe de seres não humanos, de longa vida, mas mortais, entre os seres divinos imortais e a mortalidade comum dos seres humanos, recorrendo para tanto a tradição da Cabala hebraica e da sabedoria de gregos como Plutarco.

Resgata relato do filosofo Facio Cardan, que transmitiu um história através de seu filho, o matemático Jeronimo Cardan, sobre uma visita que recebeu de sete elementais em 1491.

Conta-nos sobre o interessantíssimo encontro do poeta e escritor alemão Goethe na adolescência, em 1768, quando ia de Frankfurt a Leipzig:

“De pronto vi do lado direito do caminho, em uma clareira, uma espécie de anfiteatro estranhamente iluminado. Em um espaço em forma de funil brilhavam incontáveis luzes, escalonadas umas sobre outras, e luziam tão intensamente que quase impedia a vista de olha-las. Porém o que mais confundia a visão era que não estavam quietas, sim que algumas saltavam de cima para baixo, de baixo para cima e na direção dos lados (...)” 

Comenta que se Paracelso ressuscitasse, dirigiria sua atenção imediatamente para o fenômeno OVNI.

“O que demonstram esses casos? Nada. Somente indicam que, se existiu alguma vez uma época apropriada para que os homens de ciência inclinem com temor suas cabeças ante a variedade e o poder dos fenômenos naturais e a imaginação humana, ela é a nossa própria época de tecnologia e pensamento racional, mais que na confusão das filosofias medievais.”

Relaciona alguns casos com surgimento de um disco voador, seres estranhos e marcas no solo:

Estado de New York, EUA, 1958. Descem de um disco animais de quatro patas e rabo, com duas antenas na parte de baixo da cabeça como braços.
O famoso caso Zamora, Novo México, EUA, em 1964, onde o policial vê dois seres pequenos junto a um objeto ovoide que depois decola.
No Kentucky, EUA, em 1955, seres com grandes cabeças quase redondas, grandes olhos, braços larguíssimos terminados em garras, vestindo traje alumínio brilhante.
Quarouble, França, 1954, um clássico da ufologia : um OVNI e duas entidades tipo robôs, sem braços, cerca de um metro de altura; grandes pés ou sapatos, mas proporcionais à sua largura e usam algum tipo de capacete fundido a própria roupa em uma só peça.
Relata alguns casos na França e Itália nas décadas de 50 e 60, com pequenos seres e situações de paralisia corporal.
Termina os relatos com outro clássico da ufologia: o caso Barney e Betty Hill.

Com a palavra, Vallee: 

“O que significa tudo isso? Como se pode reconciliar fatos aparentemente tão contraditórios? Alguns, levados por um louvável intento, põe em dúvida que valha a pena buscar constantes, como aconselham os métodos clássicos: É necessariamente certo —se perguntam— que possamos detectar constantes significativas —que tenham sentido para nosso próprio nível de Inteligência — na conduta de uma espécie superior? Não é mais provável que em suas ações encontremos unicamente dados dispersos e imagens incoerentes (...)?

Esta teoria, foi formulada em particular pelo escritor francês Aimé Michel em vários livros.

"Filhos do desconhecido... se não são reais, devemos considerar estes rumores como sinal de que algo há transformado a imaginação humana, pondo sob uma nova luz zonas virgens de nosso «inconsciente coletivo»? (...). Porém também podem ser reais. A ciência moderna só estende seu domínio sobre um universo muito exíguo, que não é mais do que uma variação particular de um tema infinito.”

CAPÍTULO II: O POVO BOM

Incidente em Eagle River. Em 1961 Joe Simonton ao sair de sua casa encontra um OVNI discoidal prateado flutuando próximo ao solo, mas sem tocá-lo. Uma porta se abriu e no interior do disco viu três homens, vestidos de negro, de metro e meio de altura, que lhe pareceram italianos. Entregaram uma jarra e Simonton a encheu de água. Viu que no interior fritavam algo numa grade, sem apresentar chamas, mostrou interesse naquilo, então lhe ofereceram três panquecas, posteriormente analisadas pelas autoridades americanas e tidas como de origem terrestre. Especialistas do Projeto Livro Azul e ufólogos consideraram como um sonho, mas não levaram em conta outra coisa: o Povo e os alimentos do País das Fadas.

Nota do Blog: Fadas são entidades elementais, podendo ser masculinas e femininas. Nos relatos medievais são chamadas também de O Bom Povo ou Boa Gente. Podem mudar sua aparência a vontade.

“A questão dos alimentos é um dos pontos mais frequentemente tratados na lenda céltica tradicional, ao lado dos relatos muito bem documentados de crianças raptadas pelos elfos e dos animais terrestres que eles caçam e levam.”

Vallee vai citando folcloristas do início do século que recolheram muitas histórias sobre esse Povo lendário. Geralmente aparecem como pessoas muito baixas, mas podem parecer grandes e iguais a qualquer um da multidão. Vivem nas montanhas e podem viajar a qualquer lugar. Se interessam muitos pelos assuntos dos homens e pela justiça.

“Raptam pessoas jovens e inteligentes que as interessam. Se apoderam delas em corpo e alma, e metamorfoseiam aquela em um dos seus.”

“Nunca comem nada salgado, unicamente carne fresca e água pura para beber. Se casam e tem filhos. E qualquer deles pode contrair matrimônio com uma mulher mortal, boa e pura. ”

Nas lendas Bretãs a esses seres se associa o trigo negro das suas panquecas mágicas, trigo negro que também estava presente nas recebidas por Joe Simonton, bem como, não tinham sal na composição. Coincidências? Diz Vallee:

“Eu não tenho dúvida de que Joe Simonton está completamente convencido de que viu o disco voador, (...) e os três homens. E deu a eles agua pura e eles ofereceram três tortas. Se refletirmos sobre este simplíssimo sucesso, do mesmo modo como os folcloristas (...), não poderemos evitar uma possibilidade: a de que o encontro de Eagle River ocorreu dessa forma, e que teve o significado de uma cerimônia simples, mas solene.”

O rito da hospitalidade do País das Fadas inclui participar de uma refeição compartilhada.

Diz que a partir de 1850 ver fadas passou a ser muito mais difícil na França e Inglaterra.

Vallee aborda outra característica dos mitos antigos e o fenômeno OVNI: os anéis das bruxas (ou fadas), os centenários círculos mágicos encontrados pelos agricultores e os ninhos de pouso de OVNI e também os “crop circles”.

“É necessário recordar ao leitor aquele célebre costume das fadas, consistente em deixar em seus rastro estranhos círculos em campos e pradarias?” 

Lendas escandinavas representam fadas e elfos com grandes cabeças, pernas pequenas e braços desproporcionais.

Erasmus Darwin procurou uma explicação natural para os círculos nas plantações e nos seus estudos menciona a faixa dos diâmetros geralmente encontrados: de dois a nove metros. Essa também é a faixa corrente dos diâmetros dos discos voadores.

Relata que é comum testemunhas verem nossos pequenos visitantes modernos recolherem amostras de vegetação ou de nossas plantações, e tabulam conversas sobre nossa agricultura com testemunhas. Alguns dizem que são de Marte e nossas técnicas podem ajudá-los.

“Uma lista, embora incompleta, de casos parecidos a este não tardaria em se fazer tediosa. Na maioria das aterrisagens da América do Sul, as testemunhas declaram que os humanoides recolheram amostras de terra, plantas e até pedras. Esta conduta parece com intenção de fazer-nos crer na origem interplanetária desses estranhos seres e suas naves. A verdade é que este tipo de incidentes tem influído grandemente nos investigadores, fazendo-os chegar «independentemente» a conclusão de que os OVNIS são sondas espaciais enviadas por uma civilização extraterrestre. ”

“Temos sondado vários dos aspectos do comportamento que se atribui a seres sobrenaturais no folclore antigo e moderno. Pouco importa se estes seres descem em discos voadores ou em cestas musicais, ou se procedem do mar das rochas. O que verdadeiramente importa é o que fazem e dizem: as marcas que deixam no testemunho humano, que é o único veículo tangível da história.”

Na parte final do capítulo, ele entra na questão do rapto e mutilação de animais.

E arremata: 

“Chegado a este ponto quiçá tenha conseguido infundir na mente do leitor a sugestão de um possível paralelo entre os rumores de hoje e as crenças que sustentavam nossos antepassados: crenças em extraordinários combates com misteriosos super-homens, de círculos que possuíam propriedades mágicas, de raças de anões que rondavam pelos bosques.” 

“Clérigos eruditos do passado recolheram lendas do seu tempo em que apareciam estes seres. (...) Em seu conjunto, estes relatos ofereciam uma imagem coerente da aparência, organização e métodos de nossos estranhos visitantes. A aparência — que o leitor não se surpreenda — corresponde exatamente aos atuais ocupantes dos OVNIS. Seus métodos são os mesmos. Encontramos a repentina aparição de «casas» resplandecentes de noite, casas que normalmente podem voar, que continham lâmpadas peculiares, luzes radiantes que não requeriam combustível para arder. Aqueles seres podiam paralisar suas testemunhas e transladá-los através do tempo. Caçavam animais e sequestravam pessoas. Sua organização tinha um nome: a Comunidade Secreta. ”

CAPÍTULO III: A COMUNIDADE SECRETA 

O capítulo começa com alguns casos estranhos de objetos voadores e pequenos seres em 1954. Quatro meninos viram um disco e um homem de pouco mais de um metro, olhos grandes, rosto peludo, vestido de negro. Em outro caso um ser também pequeno, vestindo um escafandro transparente, olhos grandes, andar bamboleante e um disco voador. Nesse caso, foi encontrado um círculo no matagal de três metros de diâmetro. Vallee então lembra sua semelhança com os círculos mágicos e os anéis de bruxas, já citados no capítulo anterior.

Fala dos fions da Bretanha, uma raça de anões peludos, com olhos pequenos negros e cintilantes.

Analisa como é confortável a teoria dos visitantes espaciais extraterrestres, mas que não constitui a solução do problema. E que a fé na hipótese extraterrestre é semelhante a que as pessoas de antigamente tinham em elfos e fadas. Que podemos ser vítimas da reação comum de se considerar a fé em fadas e OVNIs como algo ridículo.

“(...) não suponho que os objetos sejam reais... contrariamente a quem deduziu lendo este livro com certo apressamento. Porém não excluo de nenhum modo a possibilidade de que esta inteligência orientadora seja humana, e insistirei nessa ideia nos capítulos posteriores. Permitam-me nesse momento formular de novo meu postulado básico: a crença moderna e mundial nos discos voadores e seus ocupantes é idêntica a uma crença mais antiga nas fadas. Os seres descritos como pilotos dessas naves não podem distinguir-se dos elfos, silfos e lutins da Idade Média.”

Vallee tem uma visão de que o fenômeno OVNI evolui em fases, mas sem datas precisas. Temos que confiar nas lendas e extrapolações e que a casuística após a 2ª Guerra Mundial é o renascimento de uma “profunda corrente da cultura humana conhecida em outros tempos por distintos nomes”.

Resgata antigas histórias dos séculos XVI, XVIII e XIX sobre carros voadores, lutas no céu entre a Boa Gente, estrelas expelindo fogo e fundindo o ferro, entre outras.

Continuando sua leitura das antigas tradições, demarca que a Boa Gente, reside, além das montanhas, também no ar, sua morada favorita, e também nas águas.

Indo ao México, encontramos os ikals, pequenos seres negros de um metro de altura, nas lendas dos índios Tzeltal. Eles voavam, levando uma espécie de foguete nas costas. As vezes paralisavam suas vítimas. E raptavam índios. As lendas mexicanas provam que a tradição nesses pequenos seres é espalhada talvez pelo globo e com origem aérea.

Nos EUA, Califórnia, os índios Paiutes tinham os Hav-Musuvs, usavam canoas voadoras prateadas com asas. Tinham uma arma em forma de tubo que paralisava com uma sensação de chuva de espinhos de cactos (descarga elétrica?).

Volta a Europa da Igreja Católica medieval. Em 1691 o reverendo Kirk, de Aberfoyle, escreveu um manuscrito: A Comunidade Secreta de Elfos, Faunos e Fadas e dizia algumas coisas sobre eles: natureza intermediária entre homens e anjos, corpos fluídicos, podem aparecer e desvanecer. Inteligentes. Podem levar quem quiser.

“Segundo os ocultistas medievais, os seres invisíveis podem dividir-se em quatro classes, a saber: os anjos, os deuses dos antigos; os diabos ou demônios e os anjos caídos; as almas dos mortos, e, por último, os espíritos Elementares que correspondem a Comunidade Secreta de Kirk. Deste quarto grupo formam parte os gnomos, que habitam em moradas subterrâneas e correspondem as fadas das minas, os goblins, pixies, korrigans, leprechauns e os domovoys das lendas russas, e os silfos as sílfides, que habitam o ar. Estas subdivisões são evidentemente arbitrarias, e o próprio Paracelso admite que é extremadamente difícil encontrar definições para estas diversas classes. ”

Apresenta vários casos modernos (décadas de 50 e 60) estranhíssimos.

Analisa a possibilidade de uma raça de pigmeus vivendo em tempos antigos na Europa ser a origem desses pequenos seres em suas lendas.

Diz que temos a oportunidade de observar folclore em gestação quando alguém comunica um encontro com um disco voador:

“(...) somos testemunhas de uma conjunção verdadeiramente única do mundo moderno, com sua tecnologia, e de antigos terrores dotados com todo o poder de sua natureza repentina, fugaz e irracional. Que posição tão privilegiada a nossa! ”

Faz um apanhado de vários casos acontecidos nos anos 1840, 1870, 1940 e 1960 sobre um estranho ser, com variações na descrição e nos atributos, mas no geral: alto ou grande, com asas, ou capaz de grandes saltos, capaz de voar a grande velocidade.

Até o final do capítulo explora vários casos do século XIX e XX. Sempre aqueles mais estranhos.

Fim do resumo dos capítulos I, II e III, compreendendo mais de 100 páginas.

Segundo artigo.


8 comentários:

Paulo f disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo f disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo f disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo f disse...

Excelente abordagem e resumo
Grato, pela informação.


Paulo f disse...

Excelente resumo , grato pela tradução.

Paulo f disse...

Excelente resumo , grato pela tradução.

Antony disse...

Eu nao terminei de ler esse livro (sou fluente em inglês), mas o pouco que li me fez perceber que temos uma realidade oculta fantástica e cujos elementos mais notáveis abarcam tanto os fenômenos que a parapsicologia tenta compreender, quanto os relatos de naves e seres extraterrestres. Vallee me fez perceber que a linha entre elfos, bruxas, aliens, anjos e demônios, é muito tênue e que algo grandioso é ocultado de nós já faz algum tempo.

Anônimo disse...

Gosto da visão de Valee de que tais seres e suas manifestações são de natureza interdimensional. INFELIZMENTE aqui no Brasil suas obras não foram publicadas.