NOTA SOBRE A WIKIPÉDIA
O texto desse artigo foi escrito e desenvolvido ente 2014 e 2018 por Hélio Aniceto para o verbete Operação Prato na Wikipédia, existem edições posteriores a esse período, mas sem minha colaboração. A partir desse período, acréscimos por mim foram efetuados apenas no blog.
INTRODUÇÃO
A Operação Prato surgiu dentro de um contexto mais amplo, onde uma grande onda de observações de OVNIs estava sendo relatada desde a Baixada Maranhense até a divisa com o estado do Pará, na região do Rio Gurupi e a cidade paraense de Viseu. A onda percorreu o litoral do Pará, chegando em outubro a Baia do Marajó e a capital Belém. Durante o deslocamento do fenômeno OVNI, houve ampla cobertura da imprensa, do rádio e da televisão, que divulgaram histórias de encontros traumáticos desses objetos com habitantes de vilas e povoados, que causaram enorme terror entre as populações locais. O epicentro da onda ufológica está relacionado a um estranho incidente com alguns pescadores em fins de abril de 1977, na Ilha dos Caranguejos no Maranhão, com uma vítima fatal e outro gravemente ferido.(5) Essa onda surgida no Maranhão, também foi acompanhada por outro serviço militar de informações subordinado ao 4.º Distrito Naval da Marinha do Brasil, que produziu informes de inteligência sem que tenha sido montada uma operação militar específica de investigação do fenômeno.(6) Também se envolveram nas investigações o extinto Serviço Nacional de Informações – SNI(7) e o Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica – CISA.(8)
Documentos oficiais,(9) jornais da época e documentos militares vazados são os principais registros do período. O acervo oficial é composto por documentos liberados pela FAB e documentos do SNI liberados pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, todos sob guarda do Arquivo Nacional em Brasília. Os documentos e imagens vazados não chancelados oficialmente estão uma parte sob guarda da Revista UFO (relatórios, desenhos, croquis), outra pelo site Burn (fotos e fotogramas) e outra pelo site operacaoprato.com (relatório médico, informes da Marinha). Existem outras fontes de apoio à análise da documentação disponível, principalmente entrevistas dadas por militares envolvidos diretamente no trabalho de campo e civis envolvidos nos eventos relatados, publicadas em livros ou periódicos.
No geral, a comunidade ufológica nacional acredita que os fenômenos investigados pela Operação Prato foram de origem extraterrestre e os queimados e vampirizados vítimas de experiências de seres alienígenas.(10)(11)(12) Essa hipótese está amparada principalmente nas declarações de personagens importantes, como o chefe da Operação Prato e a médica da unidade de atendimento de Colares. Outros militares participantes da operação manifestaram opiniões diferentes, além de alguns personagens civis. Um número restrito de ufólogos e pesquisadores da comunidade ufológica defendem alternativas não extraterrestres. O fenômeno chupa-chupa estaria ligado a comportamentos sociais e a psique humanas e os fenômenos aéreos originados de uma operação aérea estrangeira ou de natureza terrestre ainda não esclarecida.(13)(14)(15)
Objetivo
| Investigar o aparecimento e movimentação dos chamados Objetos Voadores Não Identificados – OVNI em alguns municípios do Pará. |
Primeira Missão
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20 de outubro a 11 de novembro de 1977
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Segunda
Missão |
25 de novembro a 5 de dezembro de 1977
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Locais
| Baia do Marajó, Baia do Sol, Rio Bituba, Ilha de Colares e municípios de Santo Antônio do Tauá, Vigia, Colares, Ananindeua, Castanhal e Belém (Ilha do Mosqueiro). |
Unidade Militar
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I COMAR (Comando Aéreo Regional)/Força Aérea Brasileira.
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Principais Militares Envolvidos (patentes da época):
| I COMAR: brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira; 1º tenente médico Dr. Pedro Ernesto Póvoa; I COMAR - 2ª Seção: coronel Camillo Ferraz de Barros, capitão Uyrangê Hollanda, sargento Flávio Costa [[Serviço Nacional de Informações|SNI]]: Chefia Agência Belém, coronel Filemon. |
Principais Civis Envolvidos:
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Ubiratan Pinon Frias, Dra. Wellaide Cescim, padre Alfredo de La Ó, Dr. Orlando Zoghbi, Aurora Nascimento Fernandes.
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ANTECEDENTES
Ilha dos Caranguejos
O jornal O Estado do Maranhão noticiou vários supostos encontros com estranhas luzes voadoras relatados pela população da Baixada Maranhense, microrregião com vinte e um municípios, geograficamente próxima à ilha dos Caranguejos. A primeira reportagem da tabela acima, publicada em 15 de julho de 1977, foi baseada em algumas entrevistas realizadas na sede do próprio jornal em São Luís, com moradores das cidades de Pinheiro, Cajapió e São Bento. Nela se fala em “Bola de Fogo” e “Luz do Diabo”. Abaixo um extrato dessas entrevistas:
Conta que notícias do município de Bequimão falavam de lavradores que estavam sendo mortos todos os dias e com uma nota de 500 cruzeiros do lado. Também que o sr. Raimundo Correa foi perseguido e queimado por uma tocha misteriosa. Nessa reportagem estão os principais signos da fenomenologia da Operação Prato e questões clássicas associadas ao núcleo da lenda chupa-chupa: OVNIs, raios, jatos e queimaduras, mortos, vampirismo, fraqueza e tonteio. Traz também um componente bacana que é a ligação bem clara, explicita, com o caso da Ilha dos Caranguejos.
No dia 17 de julho uma pequena matéria, sobre um OVNI que estonteava as vítimas com um jato de luz para retirar sangue.
A reportagem do dia 20 de julho trouxe notícias sobre a filmagem de um objeto no céu da cidade de Pinheiro que “tem forma estranha assemelhada a um Y e emite uma chama na parte inferior.”. A reportagem ainda comenta dos rumores de que tal objeto ao se aproximar da terra emitiria um “jato luminoso de grande calor que queima a pele das pessoas.”.
Na capital federal, o Jornal de Brasília, no dia 30 de julho de 1977, trazia informações dando conta da extensa área no Maranhão onde haviam sido observadas luzes no céu. O líder do Governo na Assembleia Legislativa, conta que ele e mais cem pessoas teriam visto um ponto de luz irradiando focos de luz no Porto de Itaúna e que os "lavradores temem também ser vítimas da luz que queima e adoece a quem ela atinge". O deputado estadual alertou não haver registro de queimaduras. A notícia finalizou com uma estimativa grandiosa do Coordenador de Segurança do Estado: 50% da população da Baixada Maranhense já teria visto o "estranho objeto".
- Vicente Gomes, lavrador, andava a cavalo quando viu uma luz em formato de pipa. Desmaiou.
- Maria Vitória Sousa diz que ela mesma nunca viu a luz, mas falou de pessoas que viram.
- Faustino Pereira, lavrador, foi perseguido pela luz, chegando a perder os sentidos. Acredita que foi uma cavalacanga, uma lenda sobre uma cabeça que sai do corpo e vaga em forma de bola de fogo.
- Otacílio Boaventura de Brito, nunca viu o objeto, mas acha que a luz é a volta de Jesus.
- Maria Pacheco Borges, viu a luz que baixou no vilarejo de Itapecuru, acha que é disco voador e querem colher sangue humano.
No dia 17 de julho uma pequena matéria, sobre um OVNI que estonteava as vítimas com um jato de luz para retirar sangue.
A reportagem do dia 20 de julho trouxe notícias sobre a filmagem de um objeto no céu da cidade de Pinheiro que “tem forma estranha assemelhada a um Y e emite uma chama na parte inferior.”. A reportagem ainda comenta dos rumores de que tal objeto ao se aproximar da terra emitiria um “jato luminoso de grande calor que queima a pele das pessoas.”.
O Estado do Maranhão decidiu enviar uma equipe investigativa aos locais com maior número de relatos de OVNIs e ataques (Pinheiro e São Bento). A capa do jornal de 31 de julho anunciou: “BAIXADA: OBJETOS VOADORES SÃO MESMO UMA VERDADE”. A chamada de capa dizia: “descrevem o panorama de misticismo cósmico em que vive o povo daquela região. E afirmam: O ‘Estranho Objeto Luminoso existe realmente’, e move-se inteligentemente no espaço.”. Apesar dessa afirmação a equipe não avistou, fotografou ou filmou OVNIs durante as três noites que por lá passaram.
Em Pinheiro formaram três equipes em três carros posicionados estrategicamente durante a noite na periferia da cidade, mas nada conseguiram. Dizem que uma euforia surgiu entre a população entre 18h e 19h quando apareceu uma luz no céu, mas ficou provado ser um helicóptero. Contam que a população já tratava o fenômeno com gozação por causa das mais variadas e espalhafatosas histórias. Uma declaração interessante do jornalista que darei destaque:
“Continuamos nossa pesquisa acurada naquela cidade e o que restou foi já, naquele começo de busca, a consciência da real existência do objeto, embora não como se estava especulando nos jornais da capital, aludindo-se a tripulantes, queimaduras, formas metálicas e outros adornos imaginativos-jornalísticos, ou popular. ” .
Em São Bento, a cidade mais visitada pela “Bola de Fogo”, escreveram que 100% das pessoas já haviam observado o fenômeno e que se habituaram a tal ponto com a presença e a “não nocividade do ‘Aparelho’ que virou ponto de honra turístico da região”. Sobre os boatos de pessoas queimadas:
“De acordo com todas as declarações, ficou mais do [que] provado que a luz não queima. Em torno disso o [inelegível] é muita especulação, como esta: um morador de São [Vicente] de Ferrer chegou no hospital de S. Bento queimado no [inelegível] nos braços e no rosto. A cidade toda dizia ser [inelegível] declarante, que ele já sofria de uma doença estranha [inelegível] desde muito tempo. Depois de assíduas interrogações [inelegível] comprovado: a propensa vítima tinha pedido auxílio [inelegível] prefeitura daquela cidade para tratar-se de sua doença [inelegível] determinado administrador daquele órgão sugeriu que ele [inelegível] contasse estória aos repórter(sic) de São Luís que ali se encontravam, que eles o levariam imediatamente para tratar-se na capital.”.
No município de Pinheiro uma viatura policial foi perseguida por um OVNI que emitiu sinais luminosos, interpretados como uma tentativa de comunicação. No município de São Vicente Ferrer, o delegado teria sacado um revólver para atirar num OVNI sobre sua residência, mas a forte luz emitida o impediu.
OS FENÔMENOS NA BAÍA DO MARAJÓ
Entre o município de Viseu e a Baía do Marajó temos uma extensa faixa de litoral, pelo qual as luzes voadoras foram deixando rastros. Antes de chegar à Baía, há registros de observações e ataques de raios de luz em vários municípios, como Quatipuru e Maracanã, situados no Pará.(20)
REGISTROS MILITARES
Documento | Total de Registros | Reg em 77 | Reg em 78 |
Sintético Cronológico | 284 | 195 | 89 |
Observações de OVNI | 130 | 82 | 48 |
REGIÃO
Região atingida no Pará concentrou-se numa faixa de cerca de 260 quilômetros do litoral nordeste paraense banhado pelo Oceano Atlântico. No extremo leste o Rio Gurupi, divisa natural com o Maranhão e a oeste da Baía do Marajó. A região coberta pela operação prato incluiu as seguintes localidades geográficas: Baía do Marajó, Baía do Sol, Rio Bituba, Ilha de Colares e municípios de Santo Antônio do Tauá, Vigia, Colares, Ananindeua, Castanhal e Belém (Ilha do Mosqueiro).
PRIMEIRA MISSÃO MILITAR
Período: 20 de outubro a 11 de novembro de 1977.
Registro 28. Observação de 6 de novembro de 1977 05:20:
Registro 3. Observação de 12 de outubro de 1977, 02:00
Tauá – Sr. Manoel, 38, analfabeto:
Tauá – Sr. Manoel, 38, analfabeto:
"(...) percebeu forte luminosidade através do telhado (...) a custo conseguiu levantar-se, apanhou sua espingarda e saiu de casa deparando então com uma luz azulada que pairava a baixa altura (20 m) sobre as árvores próximas; que apontou sua arma para atirar; que nesta ocasião foi atingido por um feixe de luz avermelhada que o paralisou."
Trecho de reportagem do jornal A Província do Pará de 20 de outubro
Declarações do Sr. Manoel:
"(...) objeto estranho parado a cinco metros mais ou menos de mim e, no seu interior, o casal dando gargalhadas como se estivesse fazendo gozação. (...) Ele viu uma espécie de nave espacial, com um casal de tripulantes, sendo a mulher branca e loira e o homem branco, usando chapéu de couro como se fosse de vaqueiro (...)"
"(...) despertado por latidos (...) Avistou um objeto luminoso que lhe chamou a atenção por emitir forte luminosidade, deslocando-se do mar para a terra (N/S). O objeto desenvolvia grande velocidade (maior do que a habitualmente observada nos aviões à reação), a uma altura aproximada de 20m; em absoluto silêncio, (...) encontrava-se a 75m do ponto mais próximo da trajetória (...) Disse que a parte superior do objeto emitia forte luz avermelhada, e na parte inferior uma luminosidade azulada muito intensa, chegando a clarear toda área onde passou."
Registro 7. Observação de 16 de outubro de 1977 05:30
Paraíso do Ubintuba, Vigia – Sr. Raimundo, 48, analfabeto:
Registro 8. Observação de 16 de outubro de 1977 18:30"(...) voltava para sua residência (...) sentiu como de perdesse as forças (...) Observou então um objeto iluminado de forma circular (como uma arraia (SIC)), de pequeno porte (1,50m aproximadamente), deslocando-se a baixa altura (5 a 10m sobre o solo) que emitia um foco de luz dirigido (como uma lanterna) de cor azul muito intensa em sua direção; (...) Queixa-se de tremor no corpo, dor de cabeça e entorpecimento na região atingida pelo foco. Não foi observado sintomas de queimaduras."
Colares – Dra. Wellaide, 24, médica:
"(...) afirmou ter visto e observado (...) Objeto Luminoso (brilho metálico), fazendo evoluções sobre a parte frontal da cidade (praia do Cajueiro NE, a baixa altura (100m), a distância estimada de 1.500m, sem produzir o mínimo de ruído. Descreveu os objetos assim: Forma cônica-cilíndrica (parte superior mais estreita) tamanho aparente em função da distância 3.00m de comprimento, por 2.00m de diâmetro; Movimentando-se de maneira irregular. (posição vertical em função do seu eixo longitudinal), balanceios laterais acentuados, entretanto vez ou outra efetuava ligeiras paradas e dava uma volta sobre si mesmo."
Afim de preservar a sua reputação ética profissional, deixou de fazer uma comunicação mais completa com referência às pessoas que se dizem atingidas por um 'foco de luz' de procedência desconhecida (quatro casos que atendeu). Disse que; além de Crise Nervosa, seus pacientes apresentavam outros sintomas tais como: paresia (amortecimento parcial do corpo) (...) Seus pacientes referem: cefaleia, astenia, tonturas, tremores generalizados e o que reputa mais importante são as queimaduras de 1º grau, bem como marcas de microperfurações. De acordo com o sexo, os homens sobre o pescoço (jugular) e as mulheres, digo, a mulher no seio (só um caso)."
RELATÓRIO MÉDICO MILITAR
Entre os dias 26 e 27 de outubro de 1977, na vigência da primeira missão, uma equipe medica integrada pelo então 1º tenente médico da Aeronáutica Dr. Pedro Ernesto Póvoa e pelo Aspirante-a-oficial médico da Aeronáutica Dr. Augusto Sergio de Almeida realizaram uma missão com o objetivo de "verificar o estado médico-psicológico das populações examinadas na operação (Prato).". A missão produziu o documento Relatório da Missão Médico-Psiquiatra na Operação Prato, que dedicou grande parte de seu conteúdo a descrição do exame de duas possíveis vítimas de ataques das luzes dos chupa-chupa. Esses registros representam os únicos diagnósticos individualizados registrados na operação até o momento. Segundo os médicos, as duas mulheres foram examinadas logo após declararem "(...) ter acabado de sofrer efeitos dos raios vindos do firmamento (...)". Vários dos sintomas apresentados pelas duas mulheres foram atribuídos a reações fisiológicas normais em situações de estresse. O médicos declaram no relatório: "(...) os sintomas referidos por estas 2 pessoas (...) trata-se de uma reação fisiologicamente normal, denominada descarga adrenérgica, que acomete pessoas diante de ocasiões de luta, fuga ou medo. (...) esses sintomas são transmitidos de boca-em-boca, e, de forma epidêmica ‘compartilhado’ por todos os moradores, circulando um clima de histeria coletiva.". A explicação científica para o fenômeno que atingiu a região é dada na conclusão do documento: "(...) o que as pessoas acham que é o resultado da ação de raios luminosos de OVNI, trata-se de reações normais do organismo, causadas por medo do desconhecido.".
INFORME DO SNI
A Agência do SNI em Belém, enviou documento confidencial de cinco folhas a Agência Central do SNI em Brasília, datado de 9 de novembro de 1977, sobre informações relativas a “Objetos Voadores Não Identificados – OVNI”, divulgando os primeiros dados das investigações que estavam sendo conduzidas pela Segunda Seção do I COMAR. O informe faz uma introdução ao assunto OVNI, ligando rapidamente o fenômeno a eventos relatados em municípios do Pará e num primeiro momento atribuído ao misticismo da população empobrecida das regiões afetadas. Informa que o I COMAR constatou o clima de tensão entre a população de alguns municípios e coletou relatos sobre luzes em voo e focos de luz dirigidos sobre pessoas. O documento continua com outros informes. Que a equipe da 2ª Seção montou posto de vigia para fotografar a luz e registrou objeto a três mil metros de altitude e velocidade de 30.000 km/h. As luzes foram várias vezes fotografadas e delas pouco se concluía, parecendo haver confusão na equipe sobre isso. Conta que o chefe da equipe identificou a foto que mais impressionou a todos como a estrela Dalva (Vênus), levando o próprio a duvidar das demais fotos como sendo de OVNI. Que não havia consenso entre a equipe “sobre o que foi visto”, mas a reserva poderia ser fruto de não se querer “cair no ridículo, perante os colegas”. Informa detalhes dos relatos sobre OVNI e vítimas das luzes, colhidos com a médica do posto de saúde e com o pároco de Colares e o prefeito de Vigia. Acusa a imprensa de fazer exploração do assunto. Termina informando que o I COMAR continuaria as investigações.
PERÍODO ENTRE MISSÕES
Mosqueiro, Baía do Sol, Local registros 39, 40 e 41
do Registro de Observações de OVNI – I COMAR - Arquivo Pessoal
Não existem nos documentos oficiais e vazados observações militares de uma Equipe A2 registradas entre 11 de novembro, fim da Primeira Missão e o dia 25 de novembro de 1977, início da segunda missão. Existem alguns relatos de civis. Quatro foram inseridos no oficial Registro de Observações de OVNI, todos relatados na Ilha do Mosqueiro/Baía do Sol pelo piloto civil Ubiratan Pinon Frias, íntimo colaborador de Flávio Costa e Hollanda. No dia 22/11 o sargento Flávio Costa, acompanhado de Pinon e duas acompanhantes, faz uma vigília noturna particular bem sucedida na Baía do Sol, estrategicamente posicionada a alguns quilômetros da ilha de Colares, sendo possível a observação em linha reta da chamada Ponta do Machadinho, local de praias em Colares, onde uma série de observações com ousadas manobras aéreas são relatadas. Constam do Registro de Observações de OVNI, como registros números 39, 40 e 41. Flávio nessa época produz os famosos Relatórios Extras números 1 e 2, de uma sequência de dezesseis entre 1977 e 1978, para o I COMAR.
SEGUNDA MISSÃO MILITAR
Essa foi mais curta, durando apenas 11 dias: de 25 de novembro a 05 de dezembro. Inicialmente com um chefe de equipe do Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica – CISA, vindo de Brasília. É importante ressaltar que o decreto presidencial 66.608 de 20 de maio de 1970 subordinava o CISA diretamente ao Ministro da Aeronáutica.
Às 22h00min do dia 25 de novembro chegaram a Colares. A equipe ficou concentrada na Sede do município durante toda a missão, não sendo informadas incursões a outras localidades. Isso explica o rol de observações dessa equipe: 2 em Penha Longa, local da travessia de balsa entre o município de Vigia e Colares, observado durante a viagem com destino a Sede, e 34 em Colares. Também colheram uma série de relatos de informantes, mas dessa vez tratava-se de observações de corpos luminosos, sem ataques de raios ou do chupa-chupa. No dia 29 de novembro o capitão Hollanda chega a Colares e assume a missão.
Algumas observações militares
Abaixo, registros de casos lançados no documento resumo do I COMAR, enviado ao Estado Maior da Aeronáutica em 1979, chamado Registro de Observações de OVNI (documento oficial FAB). São observadores militares da Equipe A2/I COMAR em vigíla na cidade de Colares.(37)
Registro 52. Observação de 27 de novembro de 1977, 19:10 – Colares:
Dois corpos luminosos amarelos claros cruzaram o céu a 6.000 m de altitude e velocidades superiores a 600 km/h. No centro da abóbada celeste um deles efetuou uma curva fechada de 360º, em seguida retomou o rumo original.
Registro 54. Observação de 28 de novembro de 1977, 19:05 – Colares:
Dois corpos luminosos amarelos claros cruzaram o céu a 4.000 m de altitude e velocidades supersônicas rumo noroeste/sudeste. Depois efetuaram uma curva, voltando para o norte.
Registro 58. Observação de 28 de novembro de 1977, 19:30 – Baía do Sol:
Um objeto sobre agentes do SNI
No dia 28 de novembro às 19:30, Hollanda e agentes do SNI estavam na Baía do Sol, enquanto a equipe chefiada pelo CISA estava em Colares. A presença de agentes do SNI foi revelada na entrevista do coronel Hollanda em 1997. Hollanda e os agentes observaram um corpo luminoso amarelo avermelhado sobre suas cabeças. Segue trecho do relatório da segunda missão:
"Corpo Luminoso, aparentemente estacionário sobre o ponto de observação (Praça da Escultura): emitiu com intervalos regulares lampejos (como flashes) de cor amarelo avermelhados com um núcleo azul muito intenso, em número de quatro (4); após a série de lampejos; diminuiu a intensidade luminosa do Objeto; aproando o rumo E, afastou-se com grande velocidade. A altitude do Corpo Luminoso foi estimada em 900ft. OVNI (CapHoll)."(44)
Registro 43. Observação de 25 de novembro de 1977 19:30
Vigia – Padre Alfredo de La Ó, 48
Vigia – Padre Alfredo de La Ó, 48
"Observou um Corpo Luminoso (reflexa), em forma de fuso cônico, baixa velocidade, absoluta ausência de ruído, a distância estimada de 100m; tamanho aparente 3m de comprimento por 0,60 de diâmetro; tinha uma luz vermelha na parte frontal e uma verde na parte de trás; subitamente aumentou a velocidade desaparecendo no alto."Registro 55. Observação de 28 de novembro de 1977 19:30
Mosqueiro, Belém – Sr. Miguel, 31, cursando ensino básico
"(...) Corpo Luminoso, estacionário na direção da Baía do Sol/Colares, sobre a orla marítima, calculando que estivesse na Ponta do Machadinho, distância estimada 15.000 m, tamanho aparente 20 cm, altitude entre 1.800 a 2.000ft, emitindo compassadamente focos azulados (...) aproximaram-se dois (2) outros de menor tamanho vindo de direções opostas, sendo absorvidos pelo de maior volume. (...) depois saíram do objeto maior cinco (5) pequenos corpos luminosos. (...) o OVNI maior (...) deslocando-se após em grande velocidade (...)".
OUTRAS MISSÕES
"Então, o objeto subiu para o céu rapidamente e apagou a luz. Quando ele fez isso, não podíamos ver sua forma, mas havia uma luz verde em cima e uma vermelha no fundo. Quando as fotos foram reveladas, vimos um grande objeto em forma discoide, em posição mais vertical que horizontal."(45)
Hollanda, na entrevista à Revista UFO (Ademar José Gevaerd e Marco Antônio Petit) em 1997:
"Sua distância era de uns 70 m. Aquele monstro azul, embora tivesse um brilho muito forte, podia ser olhado diretamente sem que ardesse a vista. Não havia nada, apenas aquela luminosidade forte. (...) Aquele objeto ficou parado durante uns três minutos. Enquanto isso, olhávamos em silêncio. De repente, a luz se apagou rapidamente e pudemos ver o que estava por trás dela. (...) Era novamente a bola de futebol americano em pé, a uns 100 m de altura, parada e sem janela alguma."(46)
"Logo depois de uns três minutos ela apagou, de repente a luz azul acabou e ficou na nossa frente uma coisa assustadora (...). Era aquela bola de futebol americano que nós vimos passar na horizontal, ela tava em pé na frente da gente a uns 70 metros. (...) e logo em seguida esse objeto começou a se deslocar para cima, sem ruído, (...) ele subiu e tinha uma luz verde embaixo e vermelho em cima, aquilo piscando e ele subindo devagar (...) quando estava aproximadamente a 1.000, 1.500 metros de altura (...) deu uma explosão como se fosse de um trovão, uma explosão muito forte, um clarão e disparou com uma velocidade incrível."
Trecho do relatório do agente:
"Corpo Luminoso, deslocando-se a baixa altura (400 m), no sentido Noroeste para Sudeste, ficou parcialmente encoberto pelas árvores; a equipe deslocou-se na viatura para o ramal principal, afim de melhor observar e fotografar; o Objeto baixava sobre a 'piçarreira'; ao atingir a altura estimada de 70 m, movimenta-se girando sobre seu eixo vertical como se fosse um PIÃO, sua coloração amarelo avermelhada mudava constantemente para uma tonalidade mais cinza (branco azulada) e de brilho muito intenso; não chegou a ‘pousar’, ondulando iniciou um movimento ascendente, não muito acentuado: aumentou sua velocidade e intensidade luminosa, passando por várias tonalidades do azul ao vermelho; desapareceu por interposição de árvores.".*Jazida de piçarra, tipo de material argiloso produzido a partir da junção de fragmentos de rocha e outros elementos.
Dias depois, na zero hora do dia 20 de dezembro, duas equipes de agentes comandadas pelo chefe do SNI da Agência de Belém, fizeram duas vigílias: uma na fazenda Jejú e outra na área da piçarreira. Registram duas observações de corpos luminosos a média distância (1.500–4.000m). Essas observações militares entre 16 e 20 de dezembro foram lançadas no documento oficial Registros de Observações de OVNI, registros números 75, 76, 77 e 78.
Não há registros militares sobre os fenômenos em Belém. Toda a cobertura do período é jornalística. O jornal O Liberal, em 17 de novembro de 1977, em reportagens ocupando página inteira, sob o título Fenômeno da luz intranquiliza a cidade, conta várias histórias sobre alegados ataques da luz vampira:
A FASE BELÉM DO CHUPA-CHUPA
Não há registros militares sobre os fenômenos em Belém. Toda a cobertura do período é jornalística. O jornal O Liberal, em 17 de novembro de 1977, em reportagens ocupando página inteira, sob o título Fenômeno da luz intranquiliza a cidade, conta várias histórias sobre alegados ataques da luz vampira:
"Um clima de intranquilidade e insegurança está se registrando e se ampliando em toda a cidade, em decorrência de estranhas e contraditórias notícias sobre uma misteriosa luz que ataca as pessoas, sugando-lhes o sangue.” (...) Mas têm sido inúteis os esforços da reportagem em encontrar simultaneamente, ou logo após os mirabolantes ataques, aqueles que se dizem vítimas do ‘foco paralisador’. A cidade está cheia de boatos."
Uma jovem de 13 anos quando voltava para casa às 21h:
"Na porta de sua residência (...) sentiu todo o seu corpo adormecer ao ser atingida por uma luz vermelha que mudava de tonalidade, ficando às vezes clara. Teve forças de correr para a cama, caindo sobre o leito desmaiada."
No hospital nada foi constatado. Levada a um templo evangélico, a jovem "como se estivesse possessa de demônios tal a força que demonstrava" foi curada pelo "poder de Deus", ficou ótima e se converteu ao Evangelho.
Outra jovem de 18 anos voltava de uma festa às 23h:
"(...) retornava da sede do Imperial, na Rua Conceição, quando se viu paralisada pela luz vermelha. Apavoradas, suas amigas (...) fugiram deixando-a só (...) A luz de repente ficou verde e logo branca. Percebi quando três amigos me socorreram e, em casa notei várias marcas no meu corpo acentuadamente no braço esquerdo, como se fossem queimaduras leves."
"(...) disse que na noite de quinta-feira por volta das 21 horas chegava em casa” (...) se dirigindo para o pequeno quintal da residência onde passou a lavar as louças do jantar. De repente foi atacada por uma forte corrente de vento frio e sentiu um medo terrível como se estivesse sendo envolvida por algo estranho. Eu fiquei apavorada. Chamei minha mãe que já estava deitada como outros moradores da casa, mas antes dela chegar uma forte luz vermelha me envolveu, deixando-me atordoada. Ao mesmo tempo, senti furadas muito finas que eram dadas em meu seio, caindo então ao solo desmaiada."
DEPOIMENTOS DE MILITARES
Tenente Coronel Aviador Camillo
Chefe do A2 e Comandante da OP.
- Entrevista ao site operacaoprato.com, publicada em 29 de abril de 2018.
Chefe operacional da OP, codinome Ernesto
- Entrevista a Bob Prat em 1981, publicada no livro Perigo Alienígena no Brasil - Perseguições, Terror e Morte no Nordeste.
- Reportagem exibida no Fantástico - O Show da Vida, TV Globo, em 20/07/1997, disponível no youtube.
- Entrevista a Ademar José Gevaerd e Marco Antônio Petit da Revista UFO em agosto de 1997.
- Entrevista a Marco Antônio Petit em agosto de 1997, disponível no youtube.
- Conferência pública na Associação Fluminense de Ufologia - AFEU em 07 de setembro de 1997.(48)
Agente da 2ª Seção, codinome Luciano
- Entrevista ao site operacaoprato.com, publicada em 24 de março de 2018.
LENDAS URBANAS
Site orbitador.com.br, leia o artigo:
JORNAIS DA ÉPOCA
- Exemplares do jornal O Jornal Pequeno estão Arquivados na Biblioteca Pública Benedito Leite de São Luís.
- Exemplares do jornal A Província do Pará estão Arquivados na Biblioteca Pública de Belém.
- Exemplares do jornal O Liberal estão Arquivados na Biblioteca Pública de Belém.
- Exemplares do jornal O Estado do Maranhão estão Arquivados na Biblioteca Pública Benedito Leite de São Luís.
- Jornal de Brasília de 30 de julho de 1977: Objeto luminoso está causando medo no Maranhão. Arquivo Nacional, código de referência BR DFANBSB ARX.0.0.172.
REFERÊNCIAS
(3) Equipe operacaoprato.com. Relatório Médico Inédito da Operação Prato e Entrevista Exclusiva com Militar que Participou da Missão. site Operação Prato - Tudo Sobre o Maior Evento Ufológico Mundial, 17 de junho de 2017.
(4) Salvador Nogueira. O arquivo X brasileiro. Superinteressante, 13 de janeiro de 2014.
(5) Jackson Luiz Camargo. Caso Chupa-Chupa e Operação Prato. Portal Fenomenum, 15 de junho de 2016.
(6) Equipe operacaoprato.com. Documento inédito comprova: Militares investigavam luzes e ataques antes da Operação Prato. site Operação Prato - Tudo Sobre o Maior Evento Ufológico Mundial, 18 de maio de 2017.
(7) Fernando Rodrigues. SNI investigou óvnis durante a ditadura. UOL Folha de S.Paulo, 11 de janeiro de 2009.
(8) Hélio Aniceto. Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Capítulo 3, O Serviço Secreto, paginas 81 a 87 . Brasil, Rio de Janeiro. Edição independente, 2014.
(9) Pedro Dantas. Aeronáutica libera documentos sobre aparição de óvnis. O Estado de São Paulo, 14 de agosto de 2010.
(10) Daniel Rebisso Giese. Vampiros Extraterrestres na Amazônia, capítulo X Evidências de Um Enigma, páginas 138 a 147. Brasil, Belém. Editora Falangola, 1991.
(11)A. J. Gevaerd. O chupa-chupa aterrorizou moradores. Revista UFO, edição 204, outubro de 2013.
(12) Eduardo Rado. Vitório Peret: O chupa-chupa não foi causado por um único grupo de extraterrestres. Revista UFO, edição 231, fevereiro de 2016.
(14) João Francisco Schramm. A Força Aérea Brasileira e a investigação acerca de objetos aéreos não identificados (1969- 1986) : segredos, tecnologias e guerras não convencionais. Universidade de Brasília, Departamento de História, 2016}}
(15) Cláudio Tsuyoshi Suenaga. A Dialética do Real e do Imaginário: Uma Proposta de Interpretação do Fenômeno OVNI. Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras Departamento de História, Assis, 1999.
(16) Bob Pratt. Perigo Alienígena no Brasil - Perseguições, Terror e Morte no Nordeste, Capítulo 19: Morte na Ilha do Caranguejo, páginas=171 a 185. Editora Biblioteca UFO, 2003. ISBN 85-87362-15-1.
(17) Fenomenum. Morte na Ilha do Caranguejo. Portal Fenomenum, com créditos a Edson Boaventura Junior, 15 de junho de 2016.
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(20) Hélio Aniceto. Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Capítulo 3, O Serviço Secreto, paginas 77 a 81 . Brasil, Rio de Janeiro. Edição independente, 2014.
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(27) Equipe UFO. UFOs: Liberdade de Informação Já – Fase 05. Revista UFO, edição 102, agosto de 2004.
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(29) Fernando Rodrigues. Download arquivos SNI Operação Prato. UOL.
(30) Hélio Aniceto. Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Introdução, paginas 08 a 10. Brasil, Rio de Janeiro. Edição independente, 2014.
(31) Redação Vigília. Filho de oficial faz revelações surpreendentes sobre a Operação Prato. Portal Vigília, 22 de outubro de 2007.
(32) Mitra Arquidiocese de São Paulo. Brasil Nunca Mais, Tomo I, Capítulo V, Estrutura do Aparelho Repressivo, página 72. Editora Vozes, 1985. página=72. ISBN 85-32600-30-1.
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(35) Flávio Costa, I COMAR. Relatório do Agente, Campo Psico-social e Econômico. site Operação Prato - Tudo Sobre o Maior Evento Ufológico Mundial, 20 de setembro de 2017.
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(37) I COMAR. Registros de Observações de OVNI. Sistema de Informações do Arquivo Nacional. Cógigo de referência BR DFANBSB ARX.0.0.184.]
(38) I COMAR. Resumo Cronológico. Portal Fenomenum.
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(40) I COMAR. Relatório de Missão - OPERAÇÃO PRATO, folhas 2 a 21. site Operação Prato – Tudo Sobre o Maior Evento Ufológico Mundial, 1977.
(41) Linha Direta Mistério. Operação Prato. Rede Globo.
(42) A. J. Gevaerd. Militares da FAB tentaram me calar. Revista UFO, edição 116, novembro 2005.
(43) A. J. Gevaerd. Não cedi às pressões dos militares. Revista UFO, edição 117, dezembro 2005.
(44) I COMAR. Relatório de Missão - II Parte Informativa, folhas 1 a 10. site Operação Prato – Tudo Sobre o Maior Evento Ufológico Mundial, 1977.
(45) Bob Pratt. Perigo Alienígena no Brasil - Perseguições, Terror e Morte no Nordeste, Capítulo 20: Vampiros do Céu, páginas=202 a 203. Editora Biblioteca UFO, 2003. ISBN 85-87362-15-1.
(46) Equipe UFO. Coronel rompe silêncio sobre UFOS. Revista UFO, edição 54, outubro de 1997.
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(48) Marco Antônio Petit. Reflexões sobre a entrevista de Uyrange Hollanda. Revista UFO Especial, edição 72, junho 2013.
(16) Bob Pratt. Perigo Alienígena no Brasil - Perseguições, Terror e Morte no Nordeste, Capítulo 19: Morte na Ilha do Caranguejo, páginas=171 a 185. Editora Biblioteca UFO, 2003. ISBN 85-87362-15-1.
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(20) Hélio Aniceto. Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Capítulo 3, O Serviço Secreto, paginas 77 a 81 . Brasil, Rio de Janeiro. Edição independente, 2014.
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(33) Jackson Luiz Camargo. A Operação Prato. Portal Fenomenum, 15 de junho de 2016.
(34) Equipe operacaoprato.com. Personagens. site Operação Prato Tudo Sobre o Maior Evento Ufológico Mundial, 2017.
(35) Flávio Costa, I COMAR. Relatório do Agente, Campo Psico-social e Econômico. site Operação Prato - Tudo Sobre o Maior Evento Ufológico Mundial, 20 de setembro de 2017.
(36) Hélio Aniceto. Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Introdução, paginas 20 a 26. Brasil, Rio de Janeiro. Edição independente, 2014.
(37) I COMAR. Registros de Observações de OVNI. Sistema de Informações do Arquivo Nacional. Cógigo de referência BR DFANBSB ARX.0.0.184.]
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(47) Hélio Aniceto. Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Capítulo 6, Observações, paginas 168 a 173. Brasil, Rio de Janeiro. Edição independente, 2014.
(48) Marco Antônio Petit. Reflexões sobre a entrevista de Uyrange Hollanda. Revista UFO Especial, edição 72, junho 2013.
8 comentários:
Prezado Helio
Ref. último post do site OP (declaração do Dr. Luiz Fernando Pinto Marques)
Ante omnia, parabéns a TDS da equipe do site OP, p/ achado inédito, o q demonstra q há ainda testigos vivos q podem dar sua versão e alterar o rumo dos fatos acerca deste histórico evento. O q gostaria de dizer é q essa misteriosa operação foi bem + coordenada do q se sabe. Vc (Helio, autor deste blog) já admitia a peculiar figura do tbm misterioso agente "japonês" na famosa narrativa (posteriormente vazada "in totum" na web) do seu ex comte. Sua perspicácia foi brilhante e certeira (aliás como TDS em seu livro, parabéns), o q deduz c esta 1 operação bem + complexa do q se sabe (ou aparenta), outrossim, o falecido Holanda, apesar de seu enérgico comando ñ fez td sozinho. Frise-se q numa operação militar além de sua cadeia de comando há td uma distribuição definida de tarefas, o q leva a crer q A OP. TEVE SEU VÉRTICE APÓS O EPISÓDIO DA OLARIA, no qual c ctz houve recrudescimento de + operativos, destarte o q se infere do sucinto relato do medico no post recente do vosso site. Assim, "ab hoc loco" q o A2 do antigo I COMAR fosse de efetivo escasso e carecesse de profissionais em alta tecnologia (p/ época) e de q o Holanda como comte e patente máxima operacional (a época, cap.), logo haveria necessidade de + RH e tbm TDS os seus subordinados (e/ou operativos) seriam de patente inferior, então p conseguinte, o susodito "japonês" poderia c tenente, praça, suboficial (até msm sgt pq ñ?); só q porém, àquela altura (ou seja, nos eventos pós olaria), seria tbm o agente ENCARREGADOS DAS FILMAGENS. Ad+, no esteio nos registros daquilo q o Dr. Luiz Fernando afirmou ao site OP, nota-se q estes militares não conheciam a área (p trajes atípicos) e q tvz fossem de até de outras UF, o q induz a crença q ESTE AGENTE (POSSIVELMENTE) NÃO ENCONTRAVA-SE NO INÍCIO DA OP. Em suma, a FAB pós olaria reforçou seu time de operativos e partiu p 1 TD OU NADA, e esta sucessão de eventos q se desenrolou até dez/77 pode c a chave (ou uma delas) q pode iluminar este mistério.
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Dileto H. Aniceto (e d+ ints do majestoso site OP)
Há tempos q muitas pessoas têm confundido vdd absoluta com vdd relativa. Esse sintoma é o q ocorre no enigmático caso da OP. Vejo vc (e seus amigos de pesquisa) nessa busca voluntária, insofismável e incessante (como tbm sem fins lucrativos) na tentativa de se aclarar essa mítica investigação q daqui a pouco vai chegar ao seu quinquagésimo aniversário, sem se alcançar aquilo q tds querem saber: a vdd. A razão p/qual faço este novo comentário, além óbvio, de enaltecer seu empenho (e seus pares) é pq como vc msm afirmou em seus posts e seu livro, algumas pessoas (ou alguém) q ajudaram na pesquisa da OP (e por isso acham q) merecem td a glória, e por conseguinte tomam como VERDADE ABSOLUTA às infs concedidas p/ protagonista central desse enredo. Ora, com ctz, a declaração deste player é de suma importância, mas não é de td aclarada, há os coadjuvantes q não aparecem em sua narrativa com clarividência. E aí é q está o erro de considerar isto como vdd absoluta, pq na vdd absoluta não há EXCEÇÕES. No entanto, desde primórdios na ciência do comportamento humano SEMPRE HOUVE (E HAVERÁ) EXCEÇÕES, assim como diz o famoso ditado: sempre haverá exceções à regra; justamente pq esta comporta (ou aceita) exceções. Naquela famosa entrevista, seu(s) entrevistador(es) ignoraram as exceções, ou seja, os personagens secundários (ou coadjuvantes), isso mostrou-se um grave erro, pq como vimos à frente, houveram muitas questões s/ respostas, muitas lacunas. O próprio entrevistado já havia VATICINADO isto (veja a partir do 1:23:02 no + famoso e agora vazado vídeo do utube), sic: "QUE CADA VEZ QUE SE PERGUNTA, ELES QUEREM MAIS (RESPOSTAS)". Então como vimos, o(s) entrevistador(es) considerou(am)-se p/ satisfeito(s), mas o questionamento subliminar continuou e eles msm ficaram s/ respostas ou davam justificativas sem fundamento algum, qdo surgiram as primeiras lacunas. É lamentável q devido a isso, de fato muita coisa vai ficar sem resposta para sempre. O motivo para tanto é exatamente aceitar a condição humana da vdd absoluta sem considerar a exceção da vdd relativa. Ad+, outra terrível situação do comportamento humano é o egocentrismo e vaidade, vistos no transcurso dessa pesquisa q após a abertura de muitos docs. classificados, o(s) seu(s) fomentador(es) achavam-se tão presunçosos, q somente a casa caiu qdo lhes foram negados os docs audio-visuais (quiçá os + importantes). Agora q hodiernamente, a CompanhIA Americana abriu os seus arquivos tbm, veremos então, consoante a condição humana, se estes msm fomentador(es) vai (vão) se jactar q ele(s) foi (foram) responsáveis p este ato.
PS: VCS DA EQUIPE DO SITE OP MERECEM AGORA AS LOAS P ESTE BRILHANTE TRABALHO Q AGORA ENVERGONHA ÀQUELES Q NO PASSADO PODERIAM T FEITO MUITO MAIS P/ ESCLARECER E ENTERRAR ESSE ASSUNTO DE X.
Olá +1x
Bom dia a tds (nesse feriado do dia das crianças). Estou aqui +1X p/ abordar (ou opinar) acerca do tema OP, desta feita quero citar + pesquisadores (ou ufólogos, como achem melhor), além do famoso AG, vou citar 1 terceiro (q tbm será descrito p/ siglas) e fazer menção justa p/ alguns e injusta p/ outros. Prima facie, s/ + delongas, ñ é necessário fazer um histórico do trabalho realizado p/ estes players, no entanto cabe ressalvar aqui a diferença q existe entre as realidades do sul e norte desse país tão imenso. Agora vou criticar o q chamo de "ESTRELISMO", "OPORTUNISMO" e "MERCANTILISMO" de alguns desses pesquisadores, notadamente AG e EB q são do sul/sudeste e pq faço esse juízo de valor. O BR é um país enorme, tds já estamos carecas de saber, porém, os pesquisadores q + debruçaram-se nesse assunto, são estes dois últimos, só q como eles são de outro extremo do país (+ bem estruturado), eles DESCONHECEM p/ completo o outro extremo norte e p/ q PUDE NOTAR suas incursões nessas regiões (P/ investigar o assunto) foram superficiais e somente DESLOCAVAM-SE para lá qdo p/ promover palestras ou p/ fazer REPORTAGENS À ÓRGÃOS ESTRANGEIROS. Essas pessoas ñ foram fazer VIGÍLIAS ou dormir na selva escaldante com seus insetos, preferiram ficar em hotéis confortáveis e se limitavam a apenas entrevistar as pessoas (qdo faziam). Concordo q até msm os militares q deram origem a essa investigação ñ foram totalmente p/ dentro da selva (apesar de serem especializados nisso), mas em alguns casos adentraram na perigosa selva amazônica, pernoitaram e td, como no famoso episódio da olaria Keuffer, inclusive p/ declaração do último post do site OP, o seu autor foi um médico q atendeu um dos agentes q foram ferrados p/ arraia, um ferimento dolorosíssimo o q mostra até onde esses militares puderam ir.
Cont. próxima msg
Então, como se pode v, os pesquisadores do sul/sudeste do país, aproveitando-se do fato de q td gira p/ lá e do desconhecimento total p/ parte de muitos gringos sobre o norte do BR, tornaram-se as "ESTRELAS" da OP, feita p/ FAB em 1977 (e posteriores), ressalvando aqui +1x, q os VERDADEIROS PESQUISADORES foram: um Sr. americano já de idade, chamado BOB PRATT e um boliviano (p/ nascimento, mas q adotou a cidadania brasileira) de nome DANIEL REBISSO GIESE. O 1º já é falecido, mas veio muito ao BR (e quiçá conheceu + do q os Srs. AG e EB) e qto a 2º é vivo mora em Belém e conhece mais a região do q os já mencionados aqui. Este último (Rebisso) editou um livro muito + pormenorizado (VAMPIROS EXTRATERRESTRES NA AMAZÔNIA) com infs. semelhantes aos docs. liberados na década de 2000. Este livro foi lançado em 1991, cerca de 6 anos depois da ÚNICA informação da OP (um relatório de missão), vazada à incipiente revista UFO q foi depois tido como sendo um ato volitivo do Sgt. Flávio Freitas (já falecido tbm e um dos + ativos da OP). Eu ñ possuo este livro, foi muito pouco difundido ou seja, poucas pessoas tiveram acesso a ele e devido a isso foi retirado de circulação, creio q a intenção do Sr. Rebisso ñ era a comercialização mas sim a divulgação do seu trabalho de pesquisa q com ctz, deve t tomado um pouco de seu tempo, já q ele ñ era um ufólogo 100% integral; mas como ñ teve apoio e tbm principalmente p/ ñ c conhecido e do eixo sul/sudeste, quase poucos ficaram sabendo. Hj é uma RARIDADE e muitos querem tê-lo, nesse ponto, faço +1 CRÍTICA: o Sr. EB possui uma edição, ñ custava a ele, já q é um ufólogo conhecido e dada a Ñ + PERIODICIDADE DO LIVRO (já q ñ existe mais), divulgar o seu conteúdo (com a devida permissão autoral) para o seu público. Qto ao Sr EB, na próxima msg falarei dele.
O Sr. EB, tido como um ótimo palestrante, tbm evangélico hj encontra-se aposentado (como ele msm mencionou publicamente) possui um canal no utube, é pesquisador há muito tempo, porém ñ é full time, pois trabalhou em banco, blz. Vi muitos vídeos seus no utube, a maioria em palestras, disse q viu um dos famosos filmes da OP, MAS ATÉ HJ NUNCA DESCREVEU EM MINÚCIAS COMO FOI ESSE VÍDEO, td x q vai falar a respeito no seu canal é sempre coisa "requentada" (o q tds já sabem). Orgulha-se de t muita literatura ufológica e pretende até fazer um museu, porém estranhamente Ñ DIVULGA 100% DO Q SABE. Diferente do Sr. VITÓRIO PERET, q tbm é aposentado; e nas palestras e entrevistas q deu, nos forneceu com RIQUEZA DE DETALHES um dos filmes da OP q pôde assistir, mas o Sr. PERET (tbm ñ sendo pesquisador full time)o fez com magnificência incrível, msm tendo presenciado um ato muito anterior ao do Sr. EB. Vi na última live (e acompanho algumas) do Sr. EB e observei seu escorregão em muitos aspectos geográficos dos locais dos eventos, aqui tenho +1 ressalva, descontando o fato de c evangélico e possuir muito + dados q o Sr. AG, p/ menos "retratou-se" qto ao fato da chamada "MULHER DA ILHA DO MEIO" em q RECONHECEU q esta era apenas uma "LENDA URBANA" e q tratava-se de uma britânica q morou (pasmem) em SP capital, debaixo do seu nariz, algo q ele ñ teve nem a mínima disposição de pesquisar e correr atrás. Essa dica ele certamente fisgou no canal do Sr. JOÃO MARCELO (este para mim, um excelente pesquisador), devido ao contato q teve com um outro pesquisador: o Sr. HEITOR COSTA, este sim é nativo da região afeta a OP e q portanto, MERECE TDS OS ELOGIOS (e se ñ me engano faz parte dos site OP). Então ñ há a devida RECIPROCIDADE E LHANEZA por parte do Sr. EB.
Cont. na próxima msg
Em suma, essa é a crítica q faço dos chamados pesquisadores e ufólogos da famosa Operação Prato. Os q escrevi com "caixa alta" são (na minha opinião) os pesquisadores VERDADEIROS E JUSTOS e os com siglas (iniciais maiúsculas) são aqueles q merecem ser chamados de INJUSTOS e pouco VERDADEIROS. Há inclusive os pesquisadores do site OP, q ñ sei tds eles, mas q msm no anonimato merecem todas as HONRAS. O que quero dizer é que se pelo menos parte dessa pesquisa fosse realizada por pessoas das regiões afetadas pelo incidente popularmente denominado "chupa-chupa" (ou "aparelhos"), quais sejam: CE, MA, PA e AM; ñ teríamos tantas INVERDADES e/ou FANTASIAS. Sou de uma dessas regiões, tenho feito muitos comentários aqui neste blog "O Orbitador" (cujo autor tbm é um dos pesquisadores do site OP: HÉLIO ANICETO). Estes comentários estão espalhados em vários tópicos deste site, sendo o + contundente no tópico: A Crença no Poder Tecnológico da Luz Vampira; é o 3º. Deste então ñ parei de abordar aqui neste espaço a minha visão deste tema, agradecendo de antemão ao seu autor, o Sr. HÉLIO por me fornecê-lo.
Obgdo p td e se tiver + opiniões ou dicas, o farei com ctz.
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